A UNITA criou internamente uma comissão, encabeçada por Demóstenes Chilingutila, cuja missão é a de prevenir acções clandestinas de infiltração organizadas por um “gabinete” que a partir da Casa de Segurança da PR coordena uma campanha de descrédito contra o actual líder do partido do Galo Negro.
Segundo o África Monitor, o regime considera a UNITA o único partido capaz de lhe fazer frente tendo em conta factores como a sua representatividade social e política e o seu carácter histórico, afirmado na oposição ao MPLA.
Aquela publicação de circulação restrita, avança que popularidade de que Costa Júnior goza, advinda de factores como o espírito combativo que lhe é reconhecido na oposição ao MPLA, é vista no regime como uma “mais valia” capaz de engrandecer a UNITA como força de oposição.
A identidade mestiça do líder da UNITA, de acordo ainda com a fonte, acrescentada à boa preparação técnica que denota, é também vista no interior do regime como um elemento politicamente embaraçoso.