O Centro Diagnóstico Laboratorial de Viana (CDV), Luanda, está longe de atender os sete(7) mil testes diário, conforme foi propalado pelo Ministério da Saúde (Minsa), em Setembro de 2020 durante a sua inauguração.
O projecto, que custou seis milhões de dólares ao governo angolano, não tem correspondido com a expectativa, que passa por alargar a capacidade de resposta a demanda pública sobre a testagem ao Sars Cov2.
Era suposto com entrada em cena do CDV, em Luanda, o epicentro da doença, houvesse maior dinamismo, quer no atendimento, como na divulgação dos resultados da testagem.
Aliás, os dados apresentados diariamente da Covid-19 pelo Minsa, revela fraca testagem um pouco por todo país.
Segundo o médico Matadi Daniel, os últimos números divulgados pelas autoridades sanitárias, não ajudam para avaliação do “nosso perfil epidemiológico, relativamente à pandemia”, as variações assimétricas de dados estatísticos, não permite uma interpretação fiável”, escreveu numa das suas publicações.
E mais do que isso, “ é extremamente difícil afirmar se estamos numa curva epidemiológica ascendente ou descendente, pois tem de se dizer, quantos testes são realizados diariamente em todo país”, concluiu.
Angola investiu e tem uma capacidade de testagem diária de laboratórios públicos: três Luanda,u m em Cabinda, um Uíge e um outro na Huíla, perfazendo uma média 10 mil testes por dia, enquanto a nível do privado, os dados apontam para 5 mil. Ou seja, os 666 testes realizados diariamente, estão longe de ilustrar à pandemia no país.
Quanto ao Centro Diagnóstico Laboratorial de Viana, em Luanda, foi desenvolvido por uma empresa chinesa na qual trabalha um jovem angolano, Valdemar Tchipenho, que com uma bolsa de estudo na China se formou em biotecnologia e é o principal rosto.
