As autoridades angolanas reservaram 757 mil dólares dólares para a contratação de um consultor para a realização de estudos de viabilidade económica e financeira do projecto do terminal petrolífero da Barra do Dande.
Anteriormente, em Junho, foi constituída uma Comissão Interministerial chefiada pelo poderoso ministro da coordenação económica, Manuel José Nunes Júnior.
O objectivo da instalação é criar uma reserva estratégica de combustíveis a 65 km a norte da capital Luanda.
Segundo apurado, todo o progresso no projecto estimado em 600 milhões de dólares foi interrompido repentinamente em agosto de 2016, quando a queda do preço do petróleo agudizou a situação financeira do país.
As coisas complicaram-se ainda mais, quando a Atlantic Ventures, uma empresa associada a Isabel dos Santos, viu o contrato ser revogado em 2018 e avançou, na altura, com um processo contra o Estado angolano.
O projecto da Barra do Dande (província do Bengo), prevê a construção de uma base de armazenamento e recepção de produtos derivados de petróleo.
A construção da infraestrutura estava anteriormente estimada em 1.500 milhões de dólares e iria ser desenvolvida pela Atlantic Ventures.
O projecto foi entregue a Ahmed Bin Dalmook al-Maktoum, um primo do emir do Dubai que assinou um memorando de entendimento em novembro de 2019 com a Sonangol para ajudar a financiar o projecto.
Africa Inteligence disse 757 mil dolares nao 757 milhoes de dolares