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Rui Alvim Faria: O James Bond angolano

Chama-se Rui Alvim Faria, mas toda a gente o conhece como AdF. «Amor Dinheiro e Fama» é a filosofia de vida deste angolano, relações-públicas, «milionário de ideias» e empresário dos vinhos do Douro. Se James Bond fosse africano, talvez tivesse um estilo de vida parecido.

Nascido em Luanda há 57 anos,  o empresário é fanático do FC Porto e diz que as suas casas em Portugal são o hotel Pestana Palace, em Lisboa, e o luxuoso The Yeatman, em Gaia – onde, naturalmente, fica instalado na suite com o seu nome.

Formado em Gestão de Empresas na Universidade Católica de Lovaina, na Bélgica, passou pela Comissão Europeia e pelo Consulado de Portugal em Londres, fluente em seis línguas, garante não ser milionário, apesar do estilo de vida luxuoso. «Estou longe disso. Não é o meu objetivo.

Quero é viver bem. Viver bem quer dizer… viver com muito amor. Claro, tenho é amigos milionários. Posso dizer é que sou milionário de ideias e imaginação. Vivo de ideias de construir, criar, partilhar e realizar projetos.»

Está sempre em viagem, seja para levar o vinho aos famosos, seja para fazer relações públicas nos locais onde os milionários se divertem. É, portanto, frequente, vê-lo com o sorriso de marca na alta roda das festas do jet set mundial ou nos circuitos de automobilismo – além de ser fã de Fórmula 1, Alvim de Faria já patrocinou a escuderia Coloni, no campeonato de GP 2 series. Os relógios Hublot são a razão de grande parte das deslocações.

Custam algumas dezenas de milhares de euros, e Alvim de Faria já criou para a marca suíça modelos únicos como o Big Bang Angola. Como embaixador da empresa, já vendeu relógios a milionários de todo o mundo e oferece modelos personalizados a figuras públicas, como estratégia de marketing e relações públicas.

A lista de celebridades que ficaram fãs dos vinhos AdF ou relógios Hublot personalizados por Rui Alvim Faria é vasta. José Eduardo dos Santos, Leila Lopes, Jorge Mendes, Cristiano Ronaldo, Armani, Usain Bolt, etc. Como ele consegue chegar lá? «Com naturalidade…» E alguma «simpatia angolana», misturada com um humor pessoal e acesso garantido por amigos ou… amigos de amigos. Seja como for, AdF é como um espião internacional: está sempre no lugar certo à hora certa, nem que tenha de fazer, como muitas vezes acontece, Luanda- Estocolmo-Dubai em 48 horas.

In Diário de Notícias 

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