Independentemente da prestação menos conseguida de Angola na Taça Cosafa de sub-17, o torneio regional disputado na África do Sul ficará marcado, mais uma vez, pelo escândalo de adulteração de idade.
A prova que serve de qualificação para o próximo Campeonato Africano das Nações da categoria, viu quatro das oito selecções participant
As dúvidas sobre futebolistas com idade superior à permitida voltaram a ensombrar o torneio, o que mereceu destaque nos órgãos de comunicação social no continente.
Mais do que a suspeição, o comité organizador da prova confirmou a desqualif
A polémica, tal como em outras ocasiões, provocou debate à volta do fenómeno que há muito enferma o desporto em África.
No entanto, as selecções
Os dirigentes zimbabweanos
Contudo, a disciplina táctica
Para os entendidos na matéria, a “mentalidade vencedora”, introduzida no escalões etários impulsiona o fenómeno de adulteração de idade de futebolistas.
Os sinais foram visíveis na competição sul-africana: “ contra atletas mais jovens, a tendência é o jogador sobressair e atingir destaque, aumentado, deste modo, a possibilidade de conquista de títulos”, revelam estudos ligados à
Treinadores e dirigentes, pais e encarregados de educação, na maior parte, são coniventes com esse tipo de prática.
Há quatro anos, antes do pontapé de saída do CAN de Marrocos de sub-17, oito futebolistas da Nigéria e dez do Ghana tinham sido excluídos por reprovarem no teste.
A iniciativa da Confederação Africana de Futebol(CAF) tinha como propósito fazer frente a adulteração de idade de futebolistas, que tomara proporções alarmantes e minavam a credibilidade da modalidade.
Os jogadores em causa reprovaram no teste de Imagem de Ressonância Magnética(IRM), o que equivale dizer que tinham mais 17 anos.
Esta medida da CAF foi adoptada pela primeira vez no CAN- 17 em 2011, no Rwanda, onde oito jogadores acabaram por serem excluídos por falharem o teste. E de lá para cá, tem havido um “combate sem qua
Nos últimos anos, o órgão reitor do futebol continentalpassou a ter mão pesada para selecções, que enveredam para este tipo de prática, com suspensão nas provas envolvidas, suspensão de atletas e o pagamento de multas.