As alegações orais da acusação do Ministério Público junto no Tribunal Supremo, no “Julgamento dos Generais”, revelam que dois cidadãos estrangeiros chineses, estranhamente, não arrolados em condição processual alguma, entraram em Angola, infiltaram-se em instituições públicas, com a protecção da “arraia grossa”, criaram empresas privadas que operavam como se de públicas se tratassem, faziam transacções multimilionárias, até com o petróleo, e sumiram do país sem dizer “água vai”.
Chamam-se Sam Pa e Lou Fang Hang. O primeiro, tão logo regressou à China, foi preso, há mais de cinco anos. A segunda, anda “barricada”, em Hong Kong.
Ambos, são “a origem do mal” – Hannibal -, do cinema. Nas alegações orais do MP, é estarrecedor ouvir a constatação de que Sam Pa mais parecia um “falso agente secreto [vermelho]” do regime comunista da República Popular da China.
As empresas não eram angolanas, mas tinham designação para iludir que eram, tinham sido criadas em paraísos fiscais como as Ilhas Virgens Britânicas, entraram operavam em Angola sem licença para alguma coisa que fosse. Sequer tinham todos os trabalhadores inscritos no Ministério do Trabalho.
Parte do pessoal expatriado que trabalhou para o conglomerado de empresas de fachada acabou, posteriormefoite, contratado pelo Estado para a construção de mega infra-estruturas públicas.
Curioso! Foi o próprio Estado que descobriu isso depois de mais de cinco anos de investigação!
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