Donald Trump anunciou que nenhum representante da administração norte-americana vai marcar presença no evento do G20, na África do Sul. O Presidente dos Estados Unidos justificou a decisão com os “abusos de direitos humanos” que diz que a população africânder — descendentes dos colonos brancos — está a ser alvo.
O líder norte-americano escreveu nas redes sociais que esta população “está a ser morta e chacinada e as suas terras e quintas estão a ser ilegalmente confiscadas”. Trump tem repetidamente afirmado que a população branca na África do Sul tem sido alvo de “genocídio” da maioria negra e fê-lo, inclusivamente, quando recebeu o seu homólogo sul-americano, Cyril Ramaphosa, na Casa Branca.
Apesar de ter recentemente limitado o número de refugiados que podem ser admitidos anualmente nos EUA para 7.5000, a administração norte-americana disse que, no futuro, a maioria dos beneficiários serão sul-africanos brancos. Por outro lado, o governo sul-americano tem sempre negado estas alegações, mas ainda não reagiu ao anúncio de boicote do G20, que se realiza em Joanesburgo nos dias 22 e 23 de novembro.
“Nenhum membro do governo norte-americano vai marcar presença enquanto estes abusos de direitos humanos continuarem”, afirmou, dizendo-se “ansioso” por ser o anfitrião do encontro do G20 de 2026, que terá lugar em Miami, no estado da Flórida.







