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Tomás Faria é candidato único às eleições no Petro de Luanda

Com vista ao pleito eleitoral para o quadriénio 2024-2028, o actual presidente da mesa da assembleia geral do Atlético Petróleos de Luanda, Paulino Jerónimo não fará parte da estrutura do clube fundado a 14 de Janeiro de 1980, em Luanda, soube o Luanda Post de fontes conhecedoras do dossiê.

São desconhecidas as razões que terão levado o presidente do Conselho de Administração da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG), a largar a liderança da mesa do Petro de Luanda, cargo que ocupa desde 2020, no mandato de Tomás Faria.

Para o mandato que se avizinha, Gentil Brangança Ramos Pimenta vai ser o presidente da mesa da assembleia geral, para um mandato inicialmente para quatro anos, isto de 2024 a 2028.

Tomás Faria, mais uma vez, tal como aconteceu nos últimos anos, vai avançar sozinho nas eleições marcadas para 30 de Março do presente ano nas instalações do clube.

Para o futuro mandato, o actual presidente não deu votos de continuidade ao seu vice-presidente, Anselmo Monteiro, que acumula as funções com as de PCA do Instituto Nacional de Segurança Social (INSS), bem como as do vogal de direcção Rui Matias.

Rui Matias, segundo soube Luanda Post vai continuar no clube, aliás, tem sido nos últimos anos o principal rosto nas batalhas judiciais vencidas pelo emblema do eixo viário.

Amaral Aleixo, vogal para as modalidades não nucleares, voltará a ascender ao cargo de vice-presidente, e o mesmo irá acontecer com Leonlide Lusitano, patroa das finanças do clube, mas na estrutura futura será promovida a vice-presidente.

Os ex-desportistas Filomena Trindade, Sidónio Malamba e Renato Campos são as novas apostas de Tomás Faria para o novo mandato, mas, segundo soube o LP, os três nomes estarão na direcção como vogais suplentes.

Elisa Webba Torres e Dilson dos Santos são dos dois rostos a exercerem os cargos de vogais titulares.

António Mangueira vai secretariar Conselho Geral

Com a morte do embaixador Hermínio Escórcio, reduziu para sete o número de membros que vão constituir o Conselho Geral do Petro de Luanda, lê-se num documento em posse deste jornal.

António Mangueira é a figura indicada para secretariar o Conselho, ao passo que Manuel Vicente, então PCA da Sonangol e ex-vice-presidente da República, Joaquim David, José Maria Botelho de Vasconcelos, Armando Machado, Sebastião Pai Querido Gaspar Martins e João Bento da Silva Neto são os membros constituintes daquela estrutura.

Numa mensagem dirigida aos sócios tricolores, Tomás Faria, que espreita o terceiro mandato, tem a meta de colocar o Petro de Luanda numa formação líder no desporto, ser reconhecido como símbolo de excelência, inovação e da paixão do desporto africano.

“Aspiramos deixar um legado duradouro, que inspire gerações futuras, construindo não apenas o sucesso de um clube, mas uma instituição que transcende as fronteiras do desporto, construindo a narrativa do Petro de Luanda como ícone de conquistas, integridade e paixão. Juntos com toda nação tricolor, moldaremos um futuro onde o Petrode Luanda é sinónimo de grandeza em todas as suas formas, particularmente nas receitas extra Sonangol, porque as empresas patrocinam os clubes porque querem que os seus fãs sejam seus consumidores”, escreveu Tomás Faria aos associados da formação petrolífera.

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