Business Intelligence

Produção petrolífera em Angola registou um aumento de 4 por cento em comparação a 2023

A produção petrolífera angolana registou um aumento de 4 por cento em comparação a 2023, fruto da saída da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), depois de 16 anos como membro do cartel.

Desde então, o país viu o volume da sua média diária de petróleo a aumentar em 1,134 milhão de barris nos três primeiros trimestres de 2024.

A informação foi divulgada a 30 de Janeiro pelo site inglês “Oilprice.com”, especializado no ramo de Petróleo e Gás, Energia Alternativa e Geopolítica.

De acordo com a publicação, as relações entre Angola e a OPEP chegaram ao auge, depois de um desentendimento sobre quotas de produção de petróleo, “quando a OPEP deu sinal verde para os Emirados Árabes Unidos aumentarem a sua produção em 200 mil barris por dia (bpd) para 3,2 milhões de barris em 2024, reduzindo a quota de Angola para 1,1 mb/d, aproximadamente em linha com o declínio da produção do país”.

No entanto, a mudança não foi bem recebida por Angola, “nosso papel na organização não foi considerado relevante. Não foi uma decisão tomada levianamente – chegou a hora”, disse o ministro dos Recursos Minerais de Angola, Diamantino Azevedo, ao anunciar a retirada.

De acordo com a Angop, as medidas de estabilização do Governo contribuíram para o aumento da produção, com os ganhos atribuídos ao comissionamento de novos poços de petróleo e intervenções em várias concessões, lê-se no artigo.

Segundo ainda a matéria, felizmente, Angola está a testemunhar um aumento nas descobertas de petróleo e gás onshore e offshore, juntamente com o aumento da actividade exploratória.

Há algumas semanas a empresa multinacional de energia nigeriana Oando PLC recebeu a concessão da operação do Bloco KON 13 na Bacia Onshore do Kwanza, pela Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG).

O Bloco KON 13 está localizado na prolífica Bacia Onshore do Kwanza, com recursos prospectivos estimados de 770 a 1.100 milhão de barris de petróleo. Com uma participação de 45%, a subsidiária Oando Energy Resources liderou o desenvolvimento do bloco como operadora, juntamente com a Effimax (30%) e a Sonangol (15%) como co-empreendedora.

Actualmente, Angola é o segundo maior produtor de petróleo bruto em África e tornou-se no quarto país a deixar a OPEP depois da Indonésia, Qatar e Equador em 2009, 2019 e 2020, respectivamente.

Jornal de Angola

Deixe Uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Artigos Relacionados