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Privatizados há um ano, Supermercados Nosso Super estão em avançado estado de degradação

Um ano depois da privatização das lojas do Nosso Super, apenas duas das 10 lojas existentes em Luanda estão a trabalhar, por sinal as que continuam sob gestão do grupo Zahara.

Segundo o Valor Económico, outras duas (no Sambizanga e Rangel) encontram-se abandonadas e em estado avançado de degradação, enquanto as seis que foram atribuídas ao Grupo Mangolé continuam encerradas e a beneficiar de obras.

A fonte avança ainda que um total de 24 lojas por várias províncias,  foram alienados na modalidade de Cessão de Direito de Exploração e Gestão num período de cinco anos, com opção de compra, sendo que se previa arrecadar mais de 5,181 mil milhões de kwanzas no processo. No entanto, o Instituto de Gestão de Activos e Participações do Estado (Igape) afirma ter arrecadado apenas 1,428 mil milhões de kwanzas e calcula-se que deixaram de receber 96 milhões de kwanzas por incumprimento das empresas vencedoras.

O concurso para a privatização foi realizado entre Outubro de 2021 e Junho de 2022, sendo que o Hipermercado Mangolé ficou com seis lojas de Luanda (Cacuaco, Frescangol, Golfo II, Kalemba II, Viana I, Luanda Sul) e uma de Caxito; a Pomobel ficou com as lojas do Lobito (Benguela), Malanje, Ndalatando (Cuanza-Norte), Soyo e Mbanza Congo (Zaire) e na província Uíge. A empresa Valoeste, por sua vez, ficou com as do Sumbe (Cuanza-Sul), Benguela, Lubango (Huíla) e Huambo. Já a Anil venceu as do Kuito (Bié), Menongue (Cuando-Cubango), Sambizanga (Luanda), enquanto as empresas Dilong e as Mais Valor ficaram com as lojas de Cabinda e Namibe, respectivamente. Responsáveis da Valoeste confirmaram que estão a efectuar obras dos supermercados e que aguardam por uma resposta do Igape sobre se podem alterar o nome.

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