Ele não é apenas um dos homens mais ricos da África do Sul; Patrice Motsepe é um dos mais conectados. Da mineração, energia e finanças à agricultura, telecomunicações e Desportos, o seu império se estende por quase todos os cantos da economia, ancorado por empresas como African Rainbow Minerals, Ubuntu-Botho Investments e African Rainbow Capital.
De acordo com o Africa Report, se Motsepe confirmar a sua candidatura à presidência do ANC, ele não será o primeiro empresário na África do Sul a fazer uma transição para a política.
Segundo a fonte, o presidente Cyril Ramaphosa era um empresário proeminente com vasta experiência em mineração, telecomunicações e outros sectores, e deu o salto com sucesso dos negócios para a política.
Herman Mashaba, um empresário de sucesso e fundador da empresa de cuidados com o cabelo Black Like Me, fez a transição para a política quando ingressou na Aliança Democrática (DA) e se tornou prefeito de Joanesburgo em 2016. Mashaba deixou o DA em 2019, citando profundas divergências sobre a forma como o partido lida com a raça e a desigualdade racial, e formou o ActionSA, que recebeu 1,2% de apoio dos eleitores durante as eleições de 2024.
Lumkile Mondi, professor de economia da Universidade de Witwatersrand, em Joanesburgo, diz que o maior teste para empresários proeminentes e ricos que se mudam para a política será a sua capacidade de se relacionar com consumidores de baixa e média renda.
“Bilionários como Rampahosa e Motsepe podem parecer fora de contacto com a realidade e os problemas sociais que precisam resolver na África do Sul quando ascenderem ao poder político”, diz,
The Africa Report
