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New Cognito ambiciona alcançar 50 milhões de euros de volume de negócios em 2027

A New Cognito, empresa especialista em Cibersegurança, Gestão de Dados, Inteligência Artificial e Transformação Digital, ambiciona alcançar 26 milhões de euros de volume de negócios este ano e atingir a meta dos 50 milhões em 2027.

No âmbito da participação no ANGOTIC – Fórum Angolano de Tecnologias de Informação e Comunicação, realizado entre 12 e 14 de Junho no Centro de Convenções de Talatona, o CEO da New Cognito afirmou que a empresa está numa “fase de reorganização e transformação”, tendo como objectivos “fortalecer e criar parcerias, aumentar a eficiência, a produtividade, a automatização dos processos, penetrar em novos mercados na região, e consolidar-se como uma referência nas suas áreas de actuação”.

Segundo Sérgio Lopes, os objectivos traçados pela empresa para os próximos anos estão “completamente alinhados com o contexto macroeconómico e social do País”. “Ambicionamos crescer de forma sustentada e significativa nos sectores da banca e seguros e no Oil & Gas. Vamos ser uma empresa de referência em Angola e na região, sendo que pretendemos chegar à fasquia de 26 milhões de euros de volume de negócio já este ano e, em 2027, alcançar a fasquia dos 50 milhões.”

“Outro objectivo, alinhado com o investimento tecnológico que está e vai continuar a acontecer, principalmente no domínio dos dados – corresponde a cerca de 40% do investimento em TI que irá ser feito no panorama nacional e regional –, passa por conseguirmos, neste domínio, alcançar um volume de negócios anual na ordem dos 10 milhões de euros”, acrescentou.

Cibersegurança, Infra-estruturas de TIC (Tecnologias da Informação e Comunicação), Transformação Digital e Gestão de Dados são as principais áreas de actuação da New Cognito, em que pretende ser um parceiro estratégico de empresas e organizações em Angola, designadamente no sector financeiro.

“No que respeita a Dados e Inteligência Artificial, pretendemos ser parceiros estratégicos do sector financeiro, respondendo aos desafios colocados pelo Banco Central, nomeadamente a AQD – Auditoria à Qualidade de Dados, em alinhamento com as boas práticas e normas internacionais. Podemos efectivamente ajudar, temos competência e recursos para potenciar este caminho”, realçou Sérgio Lopes.

Além do sector financeiro, a New Cognito tem também os olhos postos na saúde e agricultura, nos quais “a tecnologia pode apoiar ao nível da sustentabilidade, elevando a eficiência e evitando desperdícios de recursos naturais preciosos, como a água”. “Estes são aspectos que temos que ter presentes, podendo a New Cognito apoiar estes ecossistemas empresariais, mas também o País, a fazer esta jornada.”

Durante três dias, além de conhecerem as principais soluções e serviços disponibilizados pela New Cognito no mercado nacional, os visitantes da ANGOTIC tiveram a oportunidade de assistir a Talks promovidas no stand da empresa e na praça central, sobre temas relacionados com Inovação, Tecnologia, IA, Transformação Digital e Modernização da Administração Pública.

“Hoje, Cibersegurança sem Inteligência Artificial não existe. Quando analisamos as ferramentas existentes ao nível da protecção dos sistemas, mas também de reacção aos ataques, sobretudo no sector financeiro, verificamos que grande parte das soluções têm IA incorporada”, referiu o CEO da New Cognito.

Sobre a forma como as empresas angolanas têm procurado implementar e integrar IA no combate às ameaças cibernéticas, Sérgio Lopes considerou que “o País está ainda muito verde”. “O sector financeiro está muito à frente, isso é inquestionável. Mas o resto, têm uma firewall, um antivírus, e não mais do que isso. Diria que é preciso, primeiro, as organizações e os seus líderes entenderem o impacto de um ataque, que pode não só comprometer a continuidade do negócio, mas sobretudo a sua reputação. Sem reputação uma organização não consegue posicionar-se e operar de forma eficiente. Por isso, é importante que os líderes e gestores do topo comecem a ter, nos seus orçamentos, rubricas específicas de investimento em cibersegurança”, defendeu.

Um dos temas em destaque nas Talks promovidas pela New Cognito foi o impacto da IA nas regras para SIEM – Gestão de Eventos e Informações de Segurança, uma componente essencial da cibersegurança.

“De uma ferramenta reactiva, o SIEM evoluiu para um sistema proactivo, em que a IA é central. A IA optimiza a detecção de ameaças e a gestão de incidentes, automatizando tarefas e identificando padrões. A integração de IA com SIEM oferece uma transformação significativa na segurança cibernética, permitindo que organizações ajam de forma proactiva e preditiva. A IA preditiva não só melhora a detecção de ameaças, como também automatiza a resposta a incidentes e reduz falsos positivos. As empresas que adoptam essa abordagem estão mais bem posicionadas para enfrentar as ameaças num ambiente cibernético cada vez mais complexo e dinâmico”, explicou Paulo Nunes, consultor de IT e Cibersegurança da Data Group IT.

O ANGOTIC é um evento global de tecnologias de informação e comunicação, realizado e promovido pelo Governo de Angola, através do Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, que visa promover o debate em torno de temas, actuais, globais e futuros das TIC, proporcionar a partilha de conhecimentos, e facilitar o networking entre entidades governamentais, expositores, especialistas.

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