Gerido até 2019 pela empresa Helmarc, e actualmenteem posse do MINJUD, aquando da sua construção o pavilhão custou aos cofres públicos cerca de 90 milhões de dólares norte-americanos.
As obras de reabilitação do maior pavilhão desportivo do País, localizado à entrada da centralidade do Kilamba, vão custar aos cofres públicos mais de 600 milhões de kwanzas, constatou o Luanda Post através do Orçamento Geral de Estado para 2024, já em execução.
Ainda sem data para o início, o Pavilhão Multiúsos do Kilamba, construído em 2013 para albergar a 41.ª edição do Campeonato do Mundo de Hóquei em Patins, vai sofrer reabilitações profundas, 11 anos depois da sua inauguração.
Não se sabe ao certo que parte será reabilitada. Contactado por este jornal, o Ministério da Juventude e Desportos ainda não avançou com o processo, nem sabe se o processo de reabilitação vai ser entregue a uma empresa por adjudicação directa, ou através se um concurso público.
Gerido até 2019 pela empresa Helmarc e actualmente nas mãos do MINJUD, aquando da sua construção o pavilhão custou aos cofres públicos cerca de 90 milhões de dólares norte-americanos.
Devido ao valor de 300 mil kwanzas cobrado às equipas por cada partida, nos últimos anos o pavilhão só tem acolhido eventos internacionais, como foi no último caso o Campeonato Africano de Artes Marciais Mistas (MMA) e o AfroCAN, competição organizada pelo Governo, através da Federação Angolana de Basquetebol.
Muitas equipas de basquetebol e andebol evitam fazer jogos naquele recinto desportivo, por considerarem pouco estratégico para atracção de público, daí a razão de efectuarem os jogos na Cidadela e em outros pavilhões localizados no centro da cidade capital.
Para garantir a protecção das áreas, impedindo a propagação de incêndios, o edifício encontra-se compartimentado em vários espaços organizados para permitir, em caso de sinistro, que os espectadores possam alcançar um lugar seguro no exterior de modo fácil e rápido.
As galerias dos pisos elevados do pavilhão são encerradas exteriormente por 156 módulos, compostos por uma estrutura metálica de dois perfis principais ligados entre si.
No piso 0, situam-se os serviços e áreas afectas ao público, nomeadamente balcões de informação, bares e instalações sanitárias; enquanto no topo, estão os acessos para os VIPse imprensa, administração, agentes desportivos e adeptos com mobilidade reduzida.
No piso 1, além da quadra de jogo, possui diversas zonas de apoio às modalidades desportivas, balneários de atletas, de árbitros e treinadores, zonas de aquecimento, posto médico, controlo antidoping e áreas de apoio para a comunicação social como salas de imprensa, redacção, entrevistas rápidas e conferência de imprensa.
Em complemento surgem as áreas técnicas de manutenção de apoio ao pessoal, integrando vestiários e respectivasinstalações de suporte e uma esquadra da Polícia Nacional.
O último nível retoma as bancadas destinadas ao público geral, com acesso às várias colunas de escadas garantindo conforto e segurança. A bancada de maior inclinação garante óptimas condições de visibilidade.
Embora originalmente projectado para receber o Campeonato do Mundo de Hóquei em Patins, o primeiro a disputar-se em África, o multidesportivo de Luanda tem condições para jogos de outras modalidades de sala devido às bancadas removíveis.