As exportações angolanas para a China caíram 46,9% no primeiro trimestre, face a igual período de 2022, enquanto as importações do gigante asiático subiram 47,5%.
Segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) de Angola, as exportações ascenderam a AOA 1,7 biliões (USD 2 mil milhões) e as importações ascenderam a AOA 362,9 mil milhões (USD 435 milhões). As vendas angolanas para a China são maioritariamente produtos petrolíferos, cujo preço baixou nos últimos meses.
A China é o principal parceiro comercial de Angola e também o maior credor do país, detendo a maior parte dos pagamentos da dívida lastreada em petróleo de Angola.
No total, o comércio de Angola com a China nos primeiros três meses do ano caiu 40,2%.
As exportações angolanas caíram 32,3% no mesmo período, enquanto as importações subiram 12,5%, levando a uma queda da balança comercial de 50,5% face ao mesmo período do ano passado.
A quebra das exportações de petróleo levou a uma queda das taxas de câmbio do país, o que provocou uma forte desvalorização do Kwanza que, com o aumento da gasolina, impulsionou uma subida generalizada dos preços no país.
