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Empresa angolana explora internacionalização na RDC

A Consultora Angolana Tecnológica TIS está a testar em Lubumbashi o desenho da sua internacionalização ao entrar em novos mercados africanos combinando cooperação académica, infra-estrutura digital e leitura directa das dinâmicas locais de inovação.

A informação consta de uma nota de imprensa da instituição enviada ao Jornal OPAÍS nesta terça-feira.

Segundo o documento, a empresa está a firmar uma parceria com a Universidade de Lubumbashi (UNILU), doando equipamentos informáticos à instituição e apresentou-se no Africa Digital Innovation Summit, um dos principais encontros regionais dedicados à economia digital.

O memorando a ser celebrado entre a TIS e a UNILU pretende dar origem ao Canal Virtual Académico TIS–UNILU, uma plataforma concebida para disponibilizar cursos online, seminários, aulas híbridas, conteúdos multimédia e conferências.

O projecto prevê ligação remota entre estudantes e docentes de Angola e da RDC, criando um corredor académico e tecnológico, que aproxima dois sistemas de ensino e abre espaço para projectos conjuntos em torno da transformação digital.

Em paralelo, a TIS entregou equipamentos informáticos à Universidade para instalação de um espaço de tecnologia e estudo, numa acção de responsabilidade social para fomentar competências em sistemas de informação, redes, cloud e cibersegurança, áreas hoje centrais para a competitividade das economias da região.

A deslocação da TIS à RDC coincidiu com o colóquio internacional organizado pelo Consulado-Geral da República de Angola e pela UNILU, no âmbito das comemorações dos 50 anos de independência de Angola, dedicado ao tema “50 anos de independência entre memória histórica, mutações pós-coloniais e construção de um futuro soberano”.

De acordo com o CEO da TIS, Willian de Oliveira, a agenda em Lubumbashi mostra que as empresas angolanas podem levar conhecimento, criar plataformas partilhadas e participar na construção do mercado digital africano, desde que se liguem a universidades, autoridades locais e organizações que conhecem o terreno.

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