ÚLTIMA HORA

Blog

Empresa americana acusada de vender artigos que pertencem à Zara por “preços exorbitantes

A Zara foi confrontada com uma situação de “roubo de identidade” quando tomou conhecimento da prática da Thilikó.

A empresa norte-americana, que se identifica como uma marca “socialmente responsável”, está a ser acusada de vender artigos que pertencem à Zara por “preços exorbitantes”, até sete vezes mais caros. Mas as acusações não ficam por aqui.

De acordo com o relatório do site The Fashion Law, a Zara acusa a Thilikó de enganar os consumidores sobre a fonte e a natureza das suas roupas e acessórios.

Uma ação foi movida contra a Thilikó no Tribunal Federal de Nova Iorque, a 4 de janeiro, pela Zara e pelo grupo Inditex, ao qual pertence. Alegam que a empresa norte-americana e a sua proprietária, Queenie Williams, construíram um negócio no qual fizeram passar artigos da Zara como se fossem seus, chegando, inclusive, a adquirir roupas da Zara, remover as etiquetas e substituí-las pelo nome Thilikó.

O grupo fundado por Amancio Ortega diz que foram tiradas fotografias diretamente do site da Zara “sistematicamente”, violando os termos da empresa, que proíbe o uso, reprodução e modificação de quaisquer materiais do site sem a sua autorização.

Por exemplo, um vestido de verão da Zara custa 49,90 dólares (46,22 euros), mas no site da Thilikó estava à venda por 328 dólares (303 euros). As calças cinzentas que aparecem na segunda fotografia custam 59,90 dólares (55,49 euros) na Zara e na Thilikó vendem-nas por 258 dólares (cerca de 238 euros).

Na denúncia, a Thilikó depara-se com crimes relacionados com direitos de autor, publicidade enganosa, concorrência desleal e atos comerciais enganosos.

No site, a Thilikó apresenta-se como uma marca de moda “socialmente responsável” que se concentra em “artesanato, detalhe e tecido”. Com sede em Los Angeles, a marca foi fundada em 2021.

Deixe Uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Artigos Relacionados