A TIS, consultora tecnológica e de negóciosalerta para o aumento da sofisticação dos ataques de phishing dirigidos a empresas e instituições, tendência que acompanha o crescimento global do cibercrime e que exige maior rigor na prevenção, formação e governação digital.
O phishing é um método de fraude que recorre a e-mails falsos, criados para imitar comunicações legítimas de empresas, bancos ou entidades públicas. Estes e-mails procuram levar o destinatário a clicar em ligações maliciosas ou a dar dados sensíveis que permitem o acesso indevido a sistemas internos.
A intensificação deste tipo de ataque tem sido confirmada por entidades internacionais diferente fontes, como o Cybercrime Atlas Impact Report 2025, publicado em parceria com o Fórum Económico Mundial, salienta que a cooperação internacional e o aumento das operações conjuntas revelam o impacto crescente das redes criminosas em ambiente digital . No continente africano, a Operação Serengeti, coordenada pela Interpol com apoio de parceiros públicos e privados, resultou em mais de 1.200 detenções, 97 milhões de dólares recuperados e cerca de 88.000 vítimas protegidas apenas em 2025, dados que evidenciam a escala e a organização destes esquemas.
A TIS alerta que os ataques já não seguem padrões elementares. As mensagens fraudulentas reproduzem formatos de comunicação corporativa, simulam contactos internos e utilizam linguagem que gera pressão imediata. Este tipo de abordagem afecta sectores onde a interrupção operacional tem impacto directo, como banca, seguros, administração pública e indústria extractiva.
Os atacantes deixaram de disparar ‘e-mails genéricos’ e passaram a operar quase como equipas comerciais: segmentam alvos, estudam processos, exploram momentos de stress e usam linguagem muito próxima da realidade das empresas. A defesa já não pode depender só da tecnologia, começa no comportamento diário de cada colaborador e na forma como a organização governa o risco digital”, afirma Denny Roger, Chief Information Security Officer (CISO) da TIS. Para mitigar este risco, a TIS recomenda que as organizações reforcem praticas que ajudem a reduzir erros humanos, fortaleçam a vigilância interna e aumentem a capacidade de resposta a tentativas de fraude






