Em sua visita oficial a Angola, Lula prometeu que o Brasil vai voltar a investir na África.
Uma reportagem do Estadão mostra que dezoito empresas, entre as quais algumas investigadas e condenadas pela Lava Jato, aproveitaram a presença do petista em Luanda para pedir a reabertura dos financiamentos no país.
O valor, de acordo com o jornal, pode chegar a US$ 100 milhões.
Um grupo de executivos da Novonor (antiga Odebrecht), da Andrade Gutierrez e da Queiroz Galvãoreuniram-se com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, no hotel Intercontinental, o mais luxuoso da capital angolana.
Segundo a reportagem, Haddad orientou que os empresários manifestem seus interesses por meio de uma carta à sociedade, ao Executivo e ao Congresso.
Durante os dois primeiros mandatos de Lula da Silva, apoiando-se na influência de actual presidente, a Odebrecht fechou diversos acordos para construir obras no país. A corrupção na Angola, obviamente, não beneficiou a população.