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Companhias aéreas internacionais com dificuldades em repatriar lucros

Agência Nacional da Aviação Civil de Angola (ANAC) afirmou nesta quarta-feira (22) que companhias aéreas internacionais que operam no país continuam com dificuldades de repatriar os seus lucros e que operadoras nacionais continuam a enfrentar elevados custos operacionais.

A situação foi relatada pela administradora para a Área de Regulação da ANAC, Neusa Lopes, quando fazia a apresentação do diagnóstico do sector aéreo no Conselho Consultivo da autoridade, que decorre em Luanda.

Segundo a responsável, companhias aéreas nacionais registam, nos últimos anos, aumento de receita, mas, ao mesmo tempo, subida dos custos operacionais. “Os passivos estão a suplantar as receitas que o sector tem estado a apresentar”, referiu.

A transportadora aérea angolana TAAG teve um resultado líquido negativo de 143,5 milhões de dólares no exercício de 2024, conforme demonstrações financeiras da empresa que constam do Relatório Agregado do Sector Empresarial Público (SEP) 2024 de Angola.

Neusa Lopes reconheceu que os custos operacionais elevados estão entre os desafios do sector, a que se juntam o alargamento da base tributária com incidência para o Imposto sobre Veículos Motorizados (IVM), a pauta aduaneira e o atraso no reembolso do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA).

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