No início do próximo ano, o conselho de governadores do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) elegerá o próximo presidente do banco.
Segundo apurado, o actual presidente, o nigeriano Akinwumi Adesina, que esteve a frente do banco nos últimos 10 anos, não irá concorrer à sua sucessão.
De acordo com a revista African Business, embora os possíveis sucessores de Adesina não possam apresentar suas candidaturas até setembro, e a votação ocorra no início de 2025, vários candidatos já estão a posicionar-se.
Abbas Mahamat Tolli, do Tchad, ex-governador do Banco dos Estados da África Central, anunciou a sua candidatura em março passado.
Quem tamém poderá avançar com uma candidatura é o cidadão franco-argelino Rabah Arezki, ex-economista-chefe do BAD.
O senegalês Hassatou Diop N’Sele, actual vice-presidente para as finanças do banco, também é visto como outro potencial sucessor de Adesina.
Embora o BAD tenha de facto demonstrado as suas fortes credenciais financeiras nos últimos anos – em janeiro deste ano, por exemplo, o banco emitiu um título sustentável de US$ 2 bilhões que recebeu uma classificação AAA por todas as principais agências de crédito do mundo, a liderança enfrentará uma série de desafios dado o actual contexto global.