Watson Dakota, ex-representante da General Electric Company (GE) em Angola, foi detido recentemente nos Estados Unidos, sob a acusação de lavagem de dinheiro.
Segundo relatos da imprensa camaronesa, a prisão vem na sequência de uma queixa apresentada por um empresário português, Ricardo Leitão Machado.
Segundo as fontes, Dakota manteve negócios com Ricardo Machado, e a reclamação decorre de um amargo desacordo em Nova York.
O cidadão luso acusa Dakota de intencionalmente derrubá-lo do mercado angolano, além de alegações de atividades fraudulentas relacionadas à nacionalidade e identidade.
Alegações de Atividade Fraudulenta e Lavagem de Dinheiro
Ferdinand Ngoh Ngoh, um dos sócios de Watson Dakota, também se vê envolvido em um escândalo. Este escândalo envolve lavagem de dinheiro e relações comerciais enganosas. A situação abrange disputas legais e alegações de exclusão de oportunidades de negócios em Angola.
O portal de notícias camaronês camerounweb, revela que o caso lança uma luz sobre a natureza intrincada das relações comerciais internacionais e as questões legais que as cercam. É um forte lembrete dos desafios que a aplicação da lei enfrenta para acompanhar a natureza cada vez mais complexa dos negócios internacionais e o potencial para atividades criminosas, como lavagem de dinheiro.
Prisão e soltura em Angola
A prisão de Watson Dakota, um cidadão camaronês, pode ter implicações para as relações entre Camarões e os Estados Unidos. Também ressalta o papel crítico que a cooperação internacional desempenha no combate à lavagem de dinheiro e outras formas de crime financeiro.
Os detalhes do caso, incluindo a quantidade de dinheiro lavado, os métodos empregados e as possíveis implicações para as relações entre Camarões e EUA, permanecem não revelados.
Wilson da Costa como é conhecido em Angola, é na verdade um cidadão americano de origem camaronesa que esteve em Angola como representante multinacional General Electric em Angola.
Em finais de 2018, a Direção Nacional do Arquivo de Identificação Civil e Criminal (DNAICC), moveu-lhe uma ação junto ao Serviço de Investigação Criminal (SIC) acusando-o de ser “um cidadão estrangeiro que se faz passar por nacional, exibindo documentos nacionais”.
Em Janeiro de 2019, foi detido em Angola pela acusação de falsa identidade mas acabaria por ser solto dias depois por alegada interceção de um alto funcionário da Presidência da República.
No entanto, informações apuradas apontam que Watson Dakota ou Wilson da Costa, foi solto pela PGR angolana em 2019. A procuradora Constância Lopes Capemba, que assinou a nota de soltura, é coincidentemente, irmã de Mário Capemba, actual número um da GE em Angola.