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Antigo braço-direito do Presidente guineense diz que a Umaro Sissoco Embaló deixou de ser chefe de Estado

Antigo braço-direito do Presidente guineense diz que a partir de hoje Umaro Sissoco Embaló deixou de ser chefe de Estado. Nuno Nabiam alerta que se Umaro Sissoco Embaló continuar na Presidência será um golpe de Estado.

“A partir deste momento em que falamos, [Umaro] Sissoco Embaló é ex-Presidente da República. Continuar no Palácio significaria um golpe de Estado. Mas nós não queremos problema neste país, queremos viver na paz e tranquilidade”, disse Nuno Nabiam, que conferiu posse presidencial a Umaro Sissoco Embaló, em 2020, à revelia da Constituição guineense.

Nabiam, o então vice-presidente do Parlamento, liderado na altura por Cipriano Cassamá, decidiu, em pleno contencioso eleitoral, conferir posse simbólico a Umaro Sissoco Embaló, há cinco anos. O ato decorreu num dos hotéis da capital.

Hoje de costas voltadas, Nuno Nabiam, que foi nomeado primeiro-ministro guineense logo a seguir à tomada de posse de Embaló, diz que a luta dos opositores do chefe de Estado é a favor da democracia.

Como medidas de protesto contra eventual continuidade de Sissoco Embaló no Palácio Presidencial, Nabiam apelou à participação da população na “paralisação total do país, a começar com o setor dos transportes e com a administração pública, convidando os funcionários a não irem trabalhar na sexta-feira.”

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