Angola parece estar no epicentro da nova ordem diplomática mundial e esta é uma boa notícia para João Lourenço.
Segundo o Negócios, após a sua deslocação a Washington, para participar na cimeira EUA-África, foi posta a circular a informação de que Joe Biden poderá visitar Angola este ano.
Por sua vez, Qin Gang já confirmou a sua presença em Luanda e, mais recentemente, tem circulado a informação de que o ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Lavrov, pretende igualmente visitar o nosso país.
Esta pretensão, segundo a África Monitor, já foi comunicada ao chefe da diplomacia angolana, Tete António, pelo embaixador russo em Luanda, Vladimir Tararov.
Nesta corrida, a UE está a perder terreno, entalada pelo desinteresse de boa parte dos Estados-membros relativamente a África e a prosápia francesa, invocando o seu legado histórico, para ser a estratega do relacionamento com este continente. Ora, o relacionamento de Paris com alguns países africanos, casos do Mali, Burquina Faso e Chade, tem-se vindo a deteriorar, o que acaba por penalizar um entendimento de longo prazo entre a UE e África.