Os três americanos condenados por envolvimento numa tentativa de golpe de Estado na República Democrática do Congo (RDC) tiveram as suas sentenças de morte comutadas para prisão perpétua.
A decisão foi anunciada na última terça-feira pelo Presidente daquele país, dias antes da visita à Kinshasa(capital do país), do recém-nomeado conselheiro dos EUA para a África.
Após o perdão presidencial que comutou as suas sentenças de pena de morte para prisão perpétua, os três cidadãos americanos – Marcel, Benjamin e Taylor – foram transferidos para os Estados Unidos para cumprir as suas sentenças.
Esta operação foi realizada em estreita coordenação com a embaixada americana em Kinshasa, marcando o fim da detenção em solo congolês, de acordo com um comunicado emitido pela porta-voz do Chefe de Estado, Tina Salama.
Embora a RDC não execute penas de morte há duas décadas, os condenados geralmente cumprem prisão perpétua. Em Março deste ano, contudo, o governo suspendeu essa moratória, alegando a necessidade de eliminar “traidores” das Forças Armadas. Até então, nenhuma execução foi realizada.