A Anglobal é responsável pelo projecto, instalação e configuração da rede telefonia móvel interior no terminal dos passageiros do novo Aeroporto Internacional Dr. António Agostinho Neto.
Segundo uma nota enviada ao Luanda Post, este sistema que garante a cobertura total do edifício, zonas públicas, áreas técnicas e espaços subterrâneos, permite a utilização das diversas tecnologias 2G, 3G, 4G e 5G para todas as operadoras móveis que operam no país.
A solução integra fibra óptica dedicada, comutadores, servidores e 356 antenas distribuídas por todo o terminal. Foi desenhada para funcionar como uma única infra-estrutura partilhada entre operadoras, o que reduz interferências, evita duplicações de estruturas e garante um serviço estável e eficiente para passageiros, equipas de operação e sistemas críticos.
“Este tipo de rede é invisível para os passageiros, mas é essencial para o funcionamento do aeroporto. Permite ligações móveis estáveis em todos os espaços, acesso à rede dados móveis com a capacidade e velocidades até 5Ge e garante que os sistemas internos e os serviços digitais funcionem sem falhas. É uma infra-estrutura crítica, com impacto directo na segurança, na mobilidade e na eficiência operacional”, explica Nelson Guilherma da Anglobal.
A cobertura suporta ligações de alta capacidade em toda a área terminal, assegurando acesso constante a voz e dados para passageiros e equipas de serviço, operadores aéreos e autoridades aeroportuárias. A instalação permite ainda que o aeroporto suporte aplicações digitais em tempo real, como auto check-in, rastreio de bagagens, pagamento móvel, comunicação de emergência e coordenação técnica interdepartamental.
Este projecto insere-se no compromisso da Anglobal com soluções de engenharia aplicadas a infra-estruturas críticas. O novo aeroporto de que todos nos orgulhamos e que objectiva tornar Luanda num importante HUB da África Austral, é um ponto de entrada estratégico para Angola, e esta abordagem técnica é fiável, escalável e alinhada com os padrões de conectividade que se esperam num terminal com vocação regional e internacional.
A instalação foi executada por equipas técnicas nacionais especializadas em engenharia de telecomunicações e integração de redes críticas indoor, com base em especificações definidas em alinhamento com as normas da GSMA para infra-estruturas móveis partilhadas.