Higino Carneiro começou por soltar a sua ambição presidencial quando, internacionalmente montou uma equipa que o promoveu como o militar detentor da estratégia militar, vencedora no conflito no Cuito Cuanavale.
Segundo avança o portal Tribuna de Angola, o general contou com o silêncio dos ex-colegas da Mocidade Portuguesa, no Huambo, muitos deles quadros proeminentes da UNITA.
De acordo ainda com a fonte, posteriormente, avançou camufladamente contra a liderança de José Eduardo dos Santos,no Recreativo do Libolo, onde investiu milhões de dólares.
A fonte avança também que HC entrou num processo de alta corrupção como ministro das Obras Públicas, com a apropriação de verbas monumentais repartidas com o escritório de arquitetura sul-africano, liderado por um arquiteto português que residia em Luanda, em Alvalade, no tempo colonial, e que fez as obras de requalificação da Marginal de Luanda.
Foi uma fase áurea do saque, investiu num grande aviário perto de Cambambe, ficou insolvente por péssima administração, e atingiu o apogeu do seu enriquecimento com a realização do CAN 2010.
Mas foi com a construção do Hotel Garden, junto ao estádio 11 de Novembro, que José Eduardo dos Santos, o chamou, avisado que sabia das reais intenções de Higino Carneiro, que o embaixador Boaventura Cardoso reportou a partir de Paris. Zédu, para não criar grandes fissuras no MPLA, colocou-o no Cuando Cubango, onde se tornou proprietário de um património colossal, desde hotéis, fazendas. etc.