O candidato a presidente da UNITA Adalberto Costa Júnior minimizou, no Lubango, o facto de o seu opositor ser filho do fundador da UNITA, Jonas Savimbi.
Adalberto Costa Júnior, que fez campanha na província da Huíla, quinta-feira, disse que não releva qualquer conotação familiar de Rafael Massanga Savimbi na candidatura a presidente da UNITA.
“Concorro com outro membro da UNITA, não com um familiar. A candidatura do meu companheiro fortalece o carácter plural do Congresso. Mostra que estamos preparados para o debate democrático e para múltiplas candidaturas sem medo”, disse, realçando que se mantém viva a referência histórica de Jonas Savimbi, mas valoriza-se, sobretudo, os programas e o carácter dos candidatos.
Adalberto Costa Júnior justificou que a razão da sua candidatura a um novo mandato para presidente da UNITA se deve ao facto de o programa estratégico, iniciado nos últimos seis anos, não estar, ainda, concluído.
O político reforçou que a sua candidatura visa concluir um programa estratégico, com acções concretas de curto, médio e longo prazo, dentro do respeito pela democracia interna.
Falando em conferência de imprensa, Adalberto Costa Júnior indicou que o 14.º Congresso Ordinário da UNITA, que acontece entre 28 e 30 deste mês em Luanda, é determinante para fortalecer a legitimidade interna de quem for escolhido pelo partido para se apresentar às Eleições Gerais de 2027.
“Queremos consultar as bases e buscar a legitimidade democrática interna para fazermos o caminho até 2027. A UNITA reafirma o compromisso com uma Angola inclusiva, uma Angola de todos, uma pátria-mãe que abraça todos os seus filhos”, afirmou o político.
O candidato destacou que o futuro do país depende de reformas estruturais que considera urgentes, tais como a necessidade da implementação das autarquias locais, revisão da Constituição da República, reforma do poder judicial, necessidade da eleição directa do Presidente da República e a revisão da Lei de Terras.
Jornal de Angola







