O presidente da UNITA, Adalberto Costa Júnior, ainda não decidiu se marcará presença na cerimónia central das comemorações dos 50 anos da Independência Nacional, prevista para o próximo dia 11 de Novembro, na Praça da República, em Luanda.
“Não é uma decisão simples. Temos de ponderar entre o valorizar da data nacional e o país real que temos. A não existência de uma verdadeira inclusão, a ausência [do Presidente da República] num acto como este [Congresso da Reconciliação], penso que não é muito bom irmos valorizar o show-off [das comemorações centrais]. Assistimos à quantidade de dedicações, de reconhecimentos, de medalhas atribuídas a cidadãos estrangeiros, ao despesismo [face] à pobreza, ao despesismo [face] à exclusão… portanto, não vai ser uma decisão fácil”, afirmou Adalberto Costa Júnior.
O dirigente da UNITA, que neste momento concorre à sua própria sucessão à frente do partido, lamentou ainda a alegada descontinuidade do “mecanismo do Acordo de Paz” de 2002, que, segundo disse, “foi suspenso em 2008, sem que se concluísse o processo de integração de todos os ex-militares, viúvas e órfãos”.
Se, por um lado, Adalberto Costa Júnior ainda não decidiu se participará na cerimónia central das comemorações da independência, por outro, há uma certeza: o presidente da UNITA não estará no Estádio 11 de Novembro para assistir ao jogo amistoso entre a selecção nacional de Angola e a campeã mundial, Argentina, que contará com a presença de Lionel Messi, no âmbito das celebrações da efeméride.
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