As empresas Unitel (Telecomunicações), Teixeira Duarte (Construção e Automóveis), Grupo Mota (Engenharia e Construção), Endiama (diamantes), Omatapalo (Construção), Grupo Mitrelli (Infra-estruturas) e a Sonangol (petróleo) foram referenciadas, recentemente, pelo Governo como bons exemplos de diversificação das áreas de actuação em prol de um objectivo nacional.
Na visão do ministro de Estado para a Coordenação Económica, José de Lima Massano, estas empresas e mais as Forças Armadas Angolanas (FAA) têm investido fora da sua área “core” para garantir que o país alcance a auto-suficiência na produção alimentar.
Para o efeito, as referidas empresas contam com projectos de elevados investimentos e com assinaláveis contributo na oferta crescente de bens alimentares pelo país.
José de Lima Massano destacou, por isso, os investimentos agrícolas da UNITEL, com a Fazenda UNICANDA; o Grupo Teixeira Duarte, com o “Club dos Produtores”; o Grupo Mota, com o “Programa Rare Cabinda” e a Endiama, com a Endiagro.
Também citou a petrolífera ENI, com a dinamização da cultura do Girassol; a OMATAPALO, com a Fazenda Mumba; o Grupo Mitrelli, com a Aldeia Nova e a Sonangol, com a participação na produção de açúcar. Um outro exemplo ressaltado por José de Lima Massano foi o das Forças Armadas Angolanas, com fazendas agrícolas de grande dimensão.
“Todas estas entidades saíram do conforto do seu núcleo principal de actividade económica e fizeram investimentos que contribuem de forma significativa para o alcance da soberania alimentar de Angola e que devem inspirar outros gestores e investidores”, disse.
O ministro de Estado disse serem as referidas empresas, por essa razão, bons exemplos e dignas de seguir pelas demais, porquanto a missão de aproveitar os solos férteis, água abundante e mão-de-obra jovem disponível justifica as opções adoptadas pelos gestores das empresas em questão.








