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“O sector de Petróleo e Gás é e continuará a ser o mais importante para Angola”

. “A nossa perspectiva para o futuro do sector de O&G no País é risonha. O sector de Petróleo e Gás é e continuará a ser o mais importante para Angola. O Governo está perfeitamente consciente e está a tomar as medidas certas para continuar a atrair o investimento das grandes empresas internacionais e o investimento nacional”, defendeu Carlos Basto, Office Managing Partner da EY Angola, durante a Conferência Angola Oil & Gas (AOG) 2025, realizada nos dias 3 e 4 de Setembro, em Luanda.

Ao longo dos dois dias, especialistas da EY Angola participaram em vários painéis de debate, enquanto oradores e moderadores, subordinados aos temas ‘Angola aos 50 anos: A Indústria do Petróleo e Gás – Um Catalisador para a Transformação Económica’, ‘Capacitação das Empresas Locais Angolanas: Soluções Forex para o Crescimento Sustentável no Sector do Petróleo e Gás de Angola’, ‘Investimentos Estratégicos nas Infra-estruturas Logísticas e Energéticas de Angola: O Plano de 500 Milhões de Dólares’ e ‘IA e Aprendizagem Automática: Melhorar a Eficiência, a Segurança e Minimizar o Impacto Ambiental’.

“A EY está e continuará a estar em Angola por mais 50 anos, para ajudar os clientes, o Governo e o País a desenvolver uma economia forte e transparente, que possa sustentar o seu crescimento económico”, assegurou o Office Managing Partner da EY Angola.

Acerca da transição energética em Angola, Carlos Basto referiu ser algo que “já está a acontecer e é importante”. “Cerca de 60% da energia que Angola usa já é de origem renovável. Angola está a fazer um caminho que é relevante, pois temos de estar alinhados com aquilo que é a perspectiva do Mundo. Queremos ser um País reconhecido lá fora e um exportador de energia e, por isso, a transição energética tem de estar no centro da evolução dos próximos 50 anos”, referiu o responsável, recordando a história de 50 anos de Angola, um País que em 1975 produzia 200 mil barris e que hoje está a produzir cerca de 1,1 milhão de barris.

Por sua vez, André Afonso, Partner Assurance da EY Angola, num olhar para o futuro da indústria do Petróleo e Gás, diante da necessidade de desenvolvimento de fontes renováveis e, ao mesmo tempo, da diversificação da economia nacional, considerou que “a indústria da energia vai ser central na economia angolana, sendo a indústria do petróleo uma grande parte dessa indústria”.

“É muito importante que a indústria da energia seja analisada do ponto de vista integrado e que os grandes players internacionais na indústria da energia, que já operam hoje em Angola, principalmente no Petróleo e Gás, mas que também operam noutras energias noutros países, possam trazer essas skills e ajudar Angola a desenvolver outros modelos energéticos, a desenvolver a rede energética e a conectar-se com os países em redor, para que possam efectivamente desenvolver-se de acordo com o potencial que têm. Esse será o grande desafio, e é nisso que a EY pretende ajudar todas as empresas nacionais e internacionais”, afirmou André Afonso.

‘Angola 50 anos: Petróleo e Gás como Factor de Desenvolvimento’ foi o mote da Conferência AOG 2025, que reuniu o Governo e empresas de energia do País com operadores e investidores globais, oferecendo oportunidades para financiadores, promotores de projectos, operadores internacionais e parceiros de serviços.

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