As autoridades angolanas detiveram na sexta-feira mais líderes dos taxistas após a greve e tumultos do final de julho. Advogado denuncia à DW que eles estão presos sem provas dos crimes de que são acusados.
A denúncia é feita pelo advogado dos taxistas detidos, Celestino Nobre, que prevê a realização de um interrogatório de garantia após a presença, hoje, na Procuradoria-Geral da República.
São seis os acusados, suspeitos de crimes como associação criminosa, vandalismo de bens públicos, terrorismo e perturbação dos transportes públicos, no contexto da greve dos transportadores realizada no final de julho.
Segundo o Serviço de Investigação Criminal (SIC), a detenção “decorre de uma investigação aprofundada que identificou a participação direta dos acusados nos factos”.
No entanto, um aparente paradoxo chama a atenção: Se as associações convocaram uma greve pedindo que os cidadãos ficassem em casa, porque são acusados de crimes cometidos na via pública que supostamente incitaram?
DW