A empresa Jetour Angola está a ser acusada de agir de má-fé e de usar artimanhas no sentido de evitar o pagamento de uma dívida de cerca de 4 mil milhões de kwanzas, ao antigo director-geral da empresa, Smith Azevedo.
Segundo avança o site Na Mira do Crime, tudo começou em 2021, quando, na altura, o proprietário da empresa “Alta Tecnologia Angola China Ltda”, Jetour CHINANGOL, o empresário de nacionalidade chinesa, Ying Goujum, também Presidente do Conselho de Administração (PCA), entendeu rescindir o contrato com o então director-geral, Smith de Azevedo, sem antes cumprir com os acordos de parceria feita em finais de 2015.
De acordo com a fonte, a Jetour Angola terá aberto um processo-crime contra o seu antigo director-geral, junto do Serviço de Investigação Criminal (SIC), onde Azevedo é acusado de supostamente ter desviado viaturas da empresa.
No mesmo processo estão arrolados cerca de 12 outros antigos funcionários da empresa, que se mostram agastados com a situação, uma vez que as contas bancárias dos mesmos estão congeladas, desde janeiro de 2022.
A fonte avança que o processo já passou por vários instrutores, entretanto, passado mais de três anos, ainda não tramitou em julgado.
Sendo assim, Azevedo e os antigos colegas desconfiam que estão a ser feitas várias manobras dilatórias, com objectivo de evitar que o processo chegue a tribunal, e que a Jetour, consiga, por via de um exercício ilegal, inviabilizar e alterar os factos constantes nos autos.