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Carrinho Agri apresenta proposta de apoio à agricultura familiar

O administrator executivo da empresa Carinho Agri, David Maciel, revelou em Luanda que as acções desenvolvidas pela sua empresa, vão de encontro à estratégia nacional da segurança alimentar, bem como a inclusão social e a capacitação humana, cujo objectivo é, também, melhorar o ambiente de negócio entre os agricultores.

David Maciel considerou de positiva a cooperação com o Executivo angolano, já que a missão é desenvolver actividades conjuntas para alavancar o sector primário da economia. A empresa Carinho Agri, disse, vai continuar a desenvolver projectos com o Executivo para melhorar a vida dos camponeses, assim como garantir a auto-suficiência dos agricultores.

A parceria com o Governo angolano para apoiar o sector da Agricultura Familiar começa a ser implementada na campanha 2025/2026, apesar de que os trabalhos já iniciaram.

Entre os produtos seleccionados destaca-se o milho, arroz, feijão, trigo, entre outros. Numa primeira fase, o projecto vai abranger um milhão de produtores, sendo que a empresa tem capacidade para apoiar cerca de três milhões de agricultores.

Para garantir a auto-suficiência alimentar, o sector privado tem de continuar a apoiar os esforços que o Executivo angolano tem gizado, no quadro da sua política para o sector da Agricultura Familiar.

Segundo o gestor, o sucesso dos programas passa pela “implementação da alta tecnologia, mecanização, irrigação, tecnologia de registo de informação, previsão de tem- peraturas do clima, entre outras acções que serão integradas para aumentar os níveis de produção”.

“Neste processo, estamos a passar da enxada para a alta tecnologia, incluindo a formação e treinamento dos trabalhadores e agricultores”, frisou David Maciel.

A empresa Carinho Agri apoia, actualmente, 155 mil famílias camponesas, localizadas em seis províncias, nomeadamente Benguela, Bié, Huíla, Huambo, Malanje e Cuanza-Sul.

Na presente época agrícola 2023/2024, os camponeses produziram cerca de 130 mil toneladas de variados produtos, numa área de 80 mil hectares. Esta cifra, segundo David Maciel, o grupo em- presarial pretende aumentar na próxima campanha, prevendo uma produção de 140 mil toneladas.

“As famílias camponesas registaram excelentes níveis de colheitas, e infelizmente não conseguimos adquirir a totalidade da produção fruto do aumento do preço dos produtos no mercado interno”, frisou.

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