Quase a fazer 70 anos, as paranoias e excentricidades de Vladimir Putin em relação à saúde e aos procedimentos estéticos estão a chegar a extremos.
O presidente russo aumentou o número de médicos na sua comitiva, tem recorrido a tratamentos bárbaros com sangue de animais e tem uma estratégia com duplos para os dias em que precisa desaparecer para realizar procedimentos médicos.
Algumas destas informações são de uma investigação do jornal russo ‘Proekt’, que fala no aumento da preocupação à volta do presidente russo. Putin poderá estar a enfrentar um cancro na tiroide. O Kremlin só diz que está tudo bem com a saúde do presidente.
De acordo com documentos oficiais, o cirurgião oncológico Evgeny Selivanov esteve na residência oficial de Putin no Mar Negro 35 vezes nos últimos quatro anos, tendo passado 166 dias com o presidente.
Além do cirurgião, dois otorrinolaringologistas, Igor Esakov e Alexei Shcheglov, visitaram o presidente russo com ainda mais frequência entre 2016 e 2020.
Enquanto que em 2016 e 2017, Putin tinha cinco médicos na sua comitiva, em 2019 este número já era nove – incluindo anestesistas, um neurocirurgião, um especialista em doenças infecciosas e um médico intensivista.
Em meados do ano 2000, o agora ministro da Defesa Sergei Shoigu levou Vladimir Putin às montanhas da república do Altai, no sul da Rússia, para realizar pela primeira vez um estranho tratamento: banhos de sangue de chifre de veado, que para alguns tem o poder de melhorar o sistema cardiovascular e rejuvenescer a pele. Para os ativistas ambientais, a remoção dos chifres (quando ainda não atingiram o estado ósseo) é uma tortura aos animais semelhante a remover as unhas dos humanos.
