O território turco está localizado numa das principais zonas de risco sísmico a nível mundial: as tragédias ao longo dos últimos anos têm sido várias e há indícios que apontam para a falta de resistência dos edifícios.
O sismo de magnitude 7.8 na escala de Richter com epicentro na cidade de Gazientep, registado na noite deste domingo, é o “pior desastre” natural a abalar a Turquia desde 1939, afirmou o Presidente Recep Tayyip Erdoğan, numa comunicação oficial ao país.
É a maior catástrofe na Turquia em quase um século.
Há mais de 3.800 mortos confirmados, se incluirmos também a Síria. Mas os especialistas admitem que possam chegar aos 10 mil.
Na Turquia há mais de 2.200 vítimas mortais e na Síria o último balanço dá conta de mais de 1.440 mortes.
Há milhares de feridos e um número indeterminado de desaparecidos.
As autoridades turcas reportam centenas de réplicas desde o abalo principal, que aconteceu pouco depois das quatro da manhã a 33 quilómetros da capital da província de Gaziantep, no sudeste da Turquia, onde mais de cinco mil edifícios ruíram.
As operações de socorro não param, numa corrida contra o tempo para tentar encontrar sobreviventes entre os escombros. O frio, a neve e o gelo dificultam os trabalhos.